Pertenencias y conflictos en el campo social: la Virgen de Urkupiña como capital en disputa en la comunidad boliviana de San Carlos de Bariloche

Abstract

La ciudad de San Carlos de Bariloche desde fines del siglo XIX ha contado con la presencia de diferentes corrientes migratorias (europeas y fundamentalmente chilenas) que han contribuido a su poblamiento fundacional. A partir de la segunda mitad del siglo pasado la ciudad no sólo incorpora migrantes de otras provincias del país sino que comienza a ser el destino elegido por otras comunidades latinoamericanas como bolivianos y paraguayos. El traslado de prácticas religiosas y devociones marianas por parte de los migrantes a sus lugares de destino no sólo reactualiza formas de pertenecer sino que se transforman en estrategias simbólicas de diferenciación dentro del mismo grupo migrante. La devoción de los bolivianos a la Virgen de Urkupiña, junto con su traslado y refundación de su práctica religiosa, constituye un caso interesante de análisis. El presente trabajo tiene como objetivo analizar, por un lado, cómo el traslado de la devoción reactualiza formas de pertenecer y genera un nuevo campo social en el que se intercambian ideas, prácticas y recursos y, por otro, cómo la Virgen se transforma en un capital en disputa dentro de la comunidad boliviana, que tensiona, divide y resignifica lazos familiares y comunitarios de los migrantes bolivianos en la ciudad.

A cidade de San Carlos de Bariloche desde o final do século XIX tem contado com a presença dos fluxos migratórios diferentes (principalmente chilenos e europeus) que contribuíram para sua lotação fundador. Partir da segunda metade do século passado a cidade inclui não só os migrantes de outras províncias do país, mas que começa a ser o destino escolhido por outras comunidades latino-americanos, como bolivianos e paraguaios. As estações de transferência de práticas religiosas e devoções Marianas por migrantes ao seu dever não só re-updates "formas de pertença", mas que se tornam estratégias simbólicas de diferenciação dentro do mesmo grupo de migrante. Bolivianos a devoção à Virgem de discotecas, juntamente com a deslocalização e refundação da sua prática religiosa, é um caso interessante de análise. O presente trabalho visa analisar, por um lado, como a transferência da devoção re-updates "formas de pertença" e gera um novo "campo social" no qual são trocadas idéias, práticas e recursos e, em outro, como a "Virgem" transforma uma "capital" em disputa na Comunidade boliviana, estirpes, divididos e ele re-signifies laços de família e Comunidade de imigrantes bolivianos na cidade.

The city of San Carlos de Bariloche since the end of the 19th century has counted with the presence of different migration flows (primarily Chilean and European) which have contributed to its founding stocking. From the second half of the last century the city not only includes migrants from other provinces of the country but that begins to be the destination chosen by other Latin American communities such as Bolivians and Paraguayans. The transfer of religious practices and Marian devotions by migrants to their duty stations not only re-updates "forms of belonging" but that Ana Inés Barelli Año IV / Volumen VI / Junio de 2012 151 they become symbolic strategies of differentiation within the migrant group. The Bolivians devotion to the Virgin the Urkupiña, along with relocation and refounding of their religious practice, is an interesting case of analysis. This paper is intended to analyze, on the one hand, how the transfer of devotion re-updates "forms of belonging" and generates a new "social field" which are exchanged ideas, practices and resources and, on the other, how the "Virgin" turns into a "capital" in dispute within the Bolivian community, strains, divided and it re-signifies family and community ties of Bolivian migrants in the city.