(Re)territorializaciones energéticas en Neuquén, Argentina

Abstract

Desde el siglo XIX, la exploración de territorios patagónicos ha viabilizado el avance de frentes pioneros para la explotación de sus recursos naturales. A lo largo del siglo XX, en esos espacios periféricos, el Estado nacional construye una frontera energética para su integración al país. La industrialización del petróleo y del gas natural ha favorecido la especialización e internacionalización de la cuenca Neuquina. Empresas transnacionales participan desde el inicio en la actividad hidrocarburífera, y en la explotación de los hidrocarburos no convencionales, junto a la empresa estatal YPF Yacimientos Petrolíferos Fiscales, que ha liderado la exploración y producción. Las nuevas dinámicas en los espacios patagónicos, inducen procesos de (re)territorialización. La celeridad y magnitud de los cambios y la incertidumbre en los mercados internacionales de la energía, abren un signo de interrogación sobre cómo construir el bienestar de las poblaciones y territorios afectados, frente al nuevo horizonte patagónico.

From the 19th century on, the exploration of Patagonian territories has made it possible to move forward in pioneering fronts to exploit natural resources. Throughout the 20th century, in those peripheral spaces, the national state has been building a power frontier to integrate to the country. Industrializing natural gas and oil has favored the specialization and internationalization of Neuquen’s basin. Transnational corporations have been participating from the beginning of hydrocarbon mining, and nonconventional hydrocarbon extracting, in association with State-owned YPF (Yacimientos Petrolíferos Fiscales), who has led their exploration and production. Those new dynamics in Patagonian spaces lead (re)territorialization processes. The speed and extent of changes, and the uncertainty in international power markets open a question mark about how to build welfare for affected populations and territories, face to the new Patagonian horizon.

A partir do século XIX, a exploração dos territórios patagônicos tornou possível o avanço de frentes pioneiras para a exploração de seus recursos naturais. Ao longo do século XX, nesses espaços periféricos, o Estado nacional constrói uma fronteira energética para sua integração ao país. A industrialização do petróleo e gás natural favoreceu a especialização e internacionalização da bacia de Neuquén. Empresas transnacionais participam desde o início da atividade de hidrocarbonetos e na exploração de hidrocarbonetos não convencionais, juntamente com a empresa estatal YPF (Yacimientos Petrolíferos Fiscales), que tem liderado a exploração e a produção. As novas dinâmicas nos espaços patagônicos induzem processos de (re)territorialização. A velocidade e a magnitude das mudanças e a incerteza nos mercados internacionais de energia abrem um ponto de interrogação sobre como construir o bemestar das populações e territórios afetados, em face do novo horizonte patagônico.