O discurso sobre a criminalidade no Youtube: juventude e estigma

Abstract

Nosso objetivo é analisar o quadro teórico de análise crítica do discurso e de uma metodologia qualitativa, representações sócio-discursivas que constroem a mídia em TV e usuários do YouTube na Argentina jogados em jovens infratores. Referimo-nos, em crimes neste caso, desorganizados e urbanas. Existe em nosso país um vínculo preconceituoso sobre a juventude e da pobreza que, muitas vezes defini-los como criminosos, vagabundos e delinquentes (Pardo, 2013). A ligação entre pobreza e crime nasce com o capitalismo, durante a modernidade, e consolidou com isso. Estes são os dois problemas que surgem no momento, bem como antecipou Thomas Moro (1516 [1993]): "... não não é tão grande pena que pode deter voracidade que não têm outros meios para conseguir o seu sustento ". Como Ciafardini argumenta: "A deterioração da economia social não é derivada direta e imediatamente com a violência criminal, mas através de processos complexos de formas de degradação de organização económica e social, incluindo questões unifamiliares e também políticas e institucionais. É o resultado da combinação tóxica de destruição de indivíduos com a destruição da organização social e política. Tanto um quanto o outro tem a sua destruição económica e social do núcleo. " São essas conseqüências do capitalismo de que a juventude é visto como outro ameaçador. Quanto ao genero proposto YouTube (Noblia, 2012), isto permite-lhe ver o que os usuários escolher, e até mesmo os mesmos meios, ao reproduzir as informações que consideram valioso para a comunicação com a comunidade. O corpus é composto por diferentes classificações de televisão, reportagens e relatos reproduzidos no YouTube e inserções em notícias (ar e cabo) em crimes diferentes. Ao aplicar o método sincrônico-diacrônico da análise linguística dos textos (Pardo, 2011) e da teoria da informação de nidificação percebe tais representações e links que são gerados em torno da juventude que vive na pobreza , violência e crime.