La prisión y sus sentidos: Interrogantes y dilemas de investigar e intervenir en la cárcel desde el campo de la comunicación

Abstract

En el presente artículo nos proponemos realizar algunas definiciones sobre las singularidades que asumen un proceso de investigación en prisión desde el campo de la comunicación. En ese sentido, su objetivo general es desandar el interrogante sobre si existe, en términos metodológicos, algo que pueda entenderse como "especifico" de dicha disciplina al ingresar a la cárcel y, en tal caso, cuáles son sus características. Sumado a eso, un objetivo específico del trabajo será reconocer las continuidades y discontinuidades entre abordar la prisión y sus procesos comunicacionales en clave de investigación y hacerlo en el plano de una de serie de intervenciones cuyo eje son la realización de prácticas educativas y culturales en las que se aborda la relación comunicación, identidad y derechos en una agencia penal. Partiendo de la hipótesis de que los modos de ingreso a la prisión desde el campo de la comunicación deben serdiferenciados (investigación / intervención) pero necesariamente confluyentes para comprender la compleja trama prisional, proponemos un abordaje que tratará de recuperar preguntas y recorridos sobre los modos de habitar, metodológica y estratégicamente, la cárcel. A raíz de una permanencia en el campo que lleva ya más de 12 años en carácter de investigador y casi dos lustros realizando prácticas educativas, culturales y comunicacionales bajo la modalidad pedagógica del taller, la pregunta que atravesará subrepticia y, al mismo tiempo, superficialmente todo el trabajo es si esa distinción tiene fecha de caducidad desde el mismo momento en que la enunciamos.

In this article we propose to perform some definitions about the singularities that assume a process of investigation in prison from the field of communication. In that sense, its general objective is to retrace the question of whether there is, in methodological terms, something that can be understood as "specific" of the communication as a discipline when get into prison and, in such a case, what are its characteristics. Besides, a specific objective of the work will be to recognize the continuities and discontinuities between approach the prison and its communicational processes in the terms of research and doing it in the plane of a series of interventions focused in the realization of educational and cultural practices relating communication, identity and rights in a criminal agency. Starting from the hypothesis that the modes of entry into prison from the field of communication must be differentiated (research / intervention) but necessarily confluent to understand the complex prison plot, we propose an approach that will try to recover questions and tours about the modes to inhabit, methodologically and strategically, the jail. As a result of a stay in the field like researcher for more than 12 years and almost two decades doing educational, cultural and communicational practices under the pedagogical modality of the workshop, the question that will cross surreptitiously and, at the same time, superficially all the work is if that distinction has an expiration date from the moment we state it.

Neste artigo propomos fazer algumas definições sobre as singularidades que assumem um processo de investigação na prisão a partir do campo da comunicação. Nesse sentido, seu objetivo geral é refazer a questão de saber se existe, em termos metodológicos, algo que possa ser entendido como "específico" dessa disciplina ao entrar na cadeia. Além disso, um objetivo específico do trabalho vai reconhecer as continuidades e descontinuidades entre abordando processos de prisão e de comunicação em pesquisa fundamental e fazê-lo em termos de uma série de intervenções cujo eixo estão realizando práticas educacionais e culturais que abordam a comunicação, identidade e relação de direitos em uma agência criminal. Assumindo que os modos de entrada para a prisão do campo da comunicação deve ser diferenciada (investigação / intervenção), mas necessariamente confluente de compreender o enredo prisional complexo, propomos uma abordagem que vai tentar recuperar perguntas e passeios sobre as formas habitar, metodológica e estrategicamente, a cadeia. Após uma estadia no campo que já dura mais de 12 anos em pesquisa de caráter e quase una década realizando práticas educativas, culturais e comunicacionais no modo de ensino do workshop, a pergunta que irá cruzar sub-reptícia e, ao mesmo tempo, superficialmente tudo o trabalho é se essa distinção tiver uma data de expiração a partir do momento em que a declaramos.