Popular War: Gauchos and the Challenge to Elite Power in Northern Rio de la Plata in the Revolutionary Period

Abstract

A Guerra da Independência provocou a mobilização popular no norte da Argentina. Logo que a guerra foi travada nas províncias de Salta e Jujuy, a população rural se alistou em batalhões da milícia desde 1814. Os regulamentos das milícias no Rio da Prata conclamaram na extensão da jurisdição militar (Fuero) seus soldados, e também uma compensação pela sua mobilização para o combate. A mobilização popular no norte de Rio de Prata representou uma ameaça ao poder da elite à medida em que desafiava hierarquias e padrões sociais estabelecidos de longa data desde os tempos coloniais. Ações como a intimidação, a apreensão de gado, e as ocupações de terra foram comumente tomadas pelos gaúchos como atos de justiça social. A elite via-as como atos arrogantes e violentos que visavam cercear seu poder e tirá-los de propriedade e poder.

The War for Independence brought about popular mobilization in northern Argentina. As the war was waged in the provinces of Salta and Jujuy, rural population enlisted in militia battalions since 1814. Militia regulations in the Rio de la Plata area called for the extension of military jurisdiction (fuero) to all soldiers as well as for compensation when mobilized for combat. Popular mobilization in Northern Rio de la Plata posed a threat to elite power as it challenged long-held hierarchies and patterns of social deference dating from colonial times. Actions such as intimidation, seizure of livestock, and land occupations were commonly taken by gauchos and regarded by them as acts of social justice. The elite regarded them as arrogant and violent acts aimed at curtailing their power and strip them from their property and power.