Artículo
O presente ensaio convida a pensar acerca da ideia de uma educaçãobilíngue voltada às pessoas surdas. Nesse sentido, pergunta se aindahá espaço ou se ainda nos damos espaço para pensar em uma educaçãobilíngue para surdos sem a absurda pretensão da normalidade,sem o desejo de mesmidade, fora de um debate imobilizador e obsoletoque opõe a língua ?dos outros? à língua de ?um nós?, para além deum discurso excessivamente jurídico, textual, que aponta todos os seusesforços para a chamada inclusão educativa. Através de uma linguagemque passeia entre o sensível e o literário, o texto provoca a pensar o educativo como uma conversação com o outro: ?toda pedagogia éuma conversação ou, se pudesse ser ainda mais claro: sem conversaçãonão há pedagogia possível?. Assim, tecendo algumas considerações arespeito do percurso da educação bilíngue para surdos, provoca-nosa pensar a educação de surdos não buscando uma essência impossívelde quem são os surdos ou do que é a surdez, mas uma atenção euma abertura a sentir e estar presente no educativo, voltado, muitomais, para aquilo que fazemos juntos, o que traz consigo o desafio deenxergar o outro, de estar com ele, de ouvir sua língua, receber seusgestos, estar, pensar e talvez sentir juntos. E estar, pensar e sentir juntossignifica não abdicar de nossa singularidade, nossa língua, nossa cultura...tampouco esperar que o outro abdique da sua, porque nenhumaeducação pode desejar ou implicar na negação da língua do outro. El presente ensayo invita a pensar acerca de la idea de una educación bilingüe dirigida a las personas sordas. En ese sentido, pregunta si aún hay espacio o si todavía nos damos espacio para pensar acerca de una educación bilingüe para sordos sin la absurda pretensión de la normalidad, sin el deseo de mesmidad, más allá de un debate inmovilizador y obsoleto que opone la lengua “de los otros” a la lengua de “uno nosotros” y, también, más allá de un discurso excesivamente jurídico, textual, que apunta todos sus esfuerzos hacia la llamada inclusión educativa. A través de un lenguaje que pasea entre lo sensible y lo literario, el texto provoca pensar al educativo como una conversación con el otro: “Toda pedagogía es una conversación o, si pudiera ser aún más claro: sin conversación no hay pedagogía posible”. Así, haciendo algunas consideraciones acerca del recorrido de la educación bilingüe de los sordos, nos provoca pensar la educación de sordos no buscando una esencia imposible de quienes son los sordos o de lo que es la sordera, sino una atención y una apertura al sentir y a lo educativo, que se centra en aquello que hacemos juntos, lo que trae consigo el desafío de ver al otro, de estar con él, de oír su lengua, recibir sus gestos, estar, pensar y tal vez sentir juntos. Y estar, pensar y sentir juntos significa no abdicar de nuestra singularidad, nuestra lengua, nuestra cultura... tampoco esperar que el otro abdique de la suya, porque ninguna educación puede desear o implicar en la negación de la lengua del otro.
As diferenças e as pessoas surdas
Título:
Las diferencias y las personas sordas
Fecha de publicación:
06/2017
Editorial:
Instituto Nacional de Educação de Surdos
Revista:
Revista Fórum
ISSN:
2525-6211
Idioma:
Portugues
Tipo de recurso:
Artículo publicado
Clasificación temática:
Resumen
Palabras clave:
Educaçao de Surdos
,
Língua
,
Bilingüismo
,
Diferença
Archivos asociados
Licencia
Identificadores
Colecciones
Articulos(SEDE CENTRAL)
Articulos de SEDE CENTRAL
Articulos de SEDE CENTRAL
Citación
Skliar, Carlos Bernardo; As diferenças e as pessoas surdas; Instituto Nacional de Educação de Surdos; Revista Fórum; 35; 6-2017; 17-24
Compartir
Altmétricas