Artículo
A partir de los estudios pioneros de Premack y Woodruff, se ha considerado que somos capaces de interpretar, explicar y predecir las conductas propias y ajenas gracias a nuestra habilidad para atribuir estados mentales a los demás y a nosotros mismos. Esta habilidad ha sido definida con el nombre de ?Teoría de la mente? (ToM, del inglés Theory of Mind). Sin embargo, este concepto ha sido cuestionado en sus aspectos teóricos más fundamentales. Especialmente, existe un gran debate en torno a qué mecanismos precisos implica y cómo estos se adquieren y desarrollan en la ontogenia. En este sentido, la ToM ha sido explicada en relación con dos perspectivas opuestas: la de la ?teoría-teoría?, que la considera una teoría consistente en un proceso cognitivo de realización de inferencias, y la opuesta, que la relaciona con procesos intersubjetivos o simulaciones, donde las emociones cumplen un papel primordial.Este trabajo pretende revisar críticamente las distintas explicaciones acerca de cuáles son y cómo se adquieren los procesos implicados en la ToM. Para ello, en primer lugar consideramos este concepto desde una perspectiva filogenética, abordando el debate acerca de si los chimpancés poseen o no esta habilidad. A continuación, desde una perspectiva ontogenética, revisamos los experimentos más destacados que se han utilizado para la evaluación de sujetos normales, para luego centrarnos en los modelos teóricos más importantes que intentan dar cuenta de esta capacidad. Finalmente, realizamos una valoración de los principales aportes y debilidades de cada una de las explicaciones de la ToM.Una mayor comprensión de los mecanismos subyacentes a la interpretación de las conductas es indispensable para profundizar nuestros conocimientos acerca de las habilidades mentalistas normales, para comprender cuáles son los aspectos dañados en poblaciones con déficits de ToM y para diseñar pruebas de evaluación que contemplen toda la gama de procesos implicados. Des études pionnières de Premack et Woodruff, il a été considéré que nous sommes capables d'interpréter, d'expliquer et de prédire nos propres comportements et ceux des autres grâce à notre capacité à attribuer des états mentaux aux autres et à nous-mêmes. Cette capacité a été définie avec le nom de "Théorie de l'esprit" (ToM, de la théorie anglaise de l'esprit). Cependant, ce concept a été remis en question dans ses aspects théoriques les plus fondamentaux. En particulier, il y a un grand débat sur les mécanismes précis qu'il implique et comment ceux-ci sont acquis et développés dans l'ontogenèse. des perspectives opposées: celle de la «théorie-théorie», qui la considère comme une théorie consistant en un processus cognitif de déduction, et le contraire, qui la relie à des processus intersubjectifs ou des simulations, où les émotions jouent un rôle primordial. Cet article vise à examiner de manière critique les différentes explications sur ce que sont les processus impliqués dans ToM et comment ils sont acquis. Pour ce faire, nous considérons d'abord ce concept d'un point de vue phylogénétique, en abordant le débat sur la capacité ou non des chimpanzés. Ensuite, d'un point de vue ontogénétique, nous passons en revue les expériences les plus remarquables qui ont été utilisées pour l'évaluation des sujets normaux, puis nous nous concentrons sur les modèles théoriques les plus importants qui tentent de rendre compte de cette capacité. Enfin, nous avons évalué les principales contributions et faiblesses de chacune des explications du TdM. Une meilleure compréhension des mécanismes sous-jacents à l'interprétation du comportement est essentielle pour approfondir nos connaissances sur les compétences mentales normales, pour comprendre quels aspects sont endommagés dans les populations ayant des déficits de ToM et pour concevoir des tests d'évaluation couvrant l'ensemble des processus. impliqué. Mots clés: Théorie de l'esprit, cognition, émotion, acquisition, évaluation. A partir dos estudos pioneiros de Premack e Woodruff foi considerado que somos capazes de interpretar, explicar e prever nossos próprios comportamentos graças a nossa capacidade de atribuir estados mentais aos outros e a nós mesmos. Esta habilidade foi definida com como Teoria da Mente (ToM, do inglês Theory of Mind). No entanto, este conceito foi questionado nos aspectos teóricos mais fundamentais. Especialmente, pois existe um grande debate acerca de que os mecanismos necessários implicam em como estes são adquiridos e se desenvolvem na ontogenia. Neste sentido, a ToM foi explicada como a relação com duas perspectivas opostas: a teoria-teoria que considera-a uma teoria consistente em um processo cognitivo de realização de inferências, e a oposta que a relaciona com processos intersubjetivos e/ou simulações em que as emoções cumprem um papel primordial. Este trabalho pretende revisar criticamente as distintas explicações acerca de quais são e como se adquirem os processos implicados na ToM. Para isto, em primeiro lugar, considerou-se este conceito desde a perspectiva filogenética, abordando o debate sobre se os chipanzés possuem essa habilidade ou não. A continuação, desde uma perspectiva ontogenética foi revisados experimentos mais destacados que foram utilizados para avaliação de sujeitos normais para logo centrar-se nos modelos teóricos mais importantes que tentam dar conta desta capacidade. Finalmente, foi realizado uma avaliação das principais contribuições e fraquezas de cada uma das explicações para ToM. Uma maior compreensão dos mecanismos subjacentes da interpretação das contudas são indispensáveis para aprofundar nossos conhecimentos acerca das habilidades mentais normais para compreender quais são os aspectos prejudicados nas populações com déficits de ToM e para criar testes de avaliações que contemplem toda a gama de processos implicados Premack and Woodruff’s pioneering studies have led scholars to consider that humans are capable of interpreting, explaining and predicting other people's behavior as well as their own thanks to our ability to attribute mental states to others and ourselves. This ability is known as “Theory of Mind” (ToM). However, this concept has been criticized in its fundamental theoretical basis. Especially, it has risen questions concerning what the underlying mechanisms implicated in the interpretation of human behavior are. Also, how they are acquired and develop in the ontogeny. In this sense, two opposite perspectives have been used to explain the ToM concept. On the one hand, there is the “theory-theory” it considers ToM as a theory that involves a cognitive process of inference realization. On the other, a differing perspective relates ToM to intersubjective processes or simulations, where emotions have a key role. This work offers a critical review of the different explanations concerning what the processes involved in the mentalization are and how they are acquired. Thus, I will first consider ToM from a phylogenetic perspective. For this, I will address the debate on whether chimpanzees possess or not this ability. Then, I will depart from an ontogenetic perspective to revise the most prominent experiments that have been used in the evaluation of normal subjects, so that later I can focus on the most important theoretical models that explain this capacity. Lastly, I will assess the main strengths and weakness of each explanation of the ToM. A better understanding of the underlying mechanisms in the interpretation of human behaviors is of the utmost importance to broaden our knowledge concerning normal mentalistic abilities, to understand what the damaged aspects are in populations that show ToM deficits, and to design evaluation tests that contemplate the whole spectrum of the processes involved.
Teorías acerca de la Teoría de la Mente. El rol de los procesos cognitivos y emocionales
Título:
Théories sur la théorie de l'esprit. Le rôle des processus cognitifs et émotionnels;
Teorias acerca da Teoria da Mente: o papel dos processos cognitivos e emocionais;
Theories about Theory of Mind. The role of cognitive and emotional processes
Teorias acerca da Teoria da Mente: o papel dos processos cognitivos e emocionais;
Theories about Theory of Mind. The role of cognitive and emotional processes
Fecha de publicación:
12/2017
Editorial:
Universidad de Montreal
Revista:
Neuropsicologia latinoamericana
ISSN:
2075-9479
Idioma:
Español
Tipo de recurso:
Artículo publicado
Clasificación temática:
Resumen
Palabras clave:
Teoría de La Mente
,
Cognición
,
Emoción
,
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Citación
Zilber, Analía; Teorías acerca de la Teoría de la Mente. El rol de los procesos cognitivos y emocionales; Universidad de Montreal; Neuropsicologia latinoamericana; 9; 3; 12-2017; 1-12
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