Artículo
En este trabajo abordo las relaciones entre firma y autoría en Budapeste, de Chico Buarque y en Dívorcio, de Ricardo Lísias. Me interesa detenerme en el gesto como borde inexpresivo que se vuelve presente en el uso de las firmas autorales que las dos ficciones realizan. Una como juego de espejos entre un ghostwriter que se vuelve reconocido en un país extranjero y Chico Buarque, cuyo impacto como escritor crece a partir de la publicación del libro. Además, me detengo en cómo la versión cinematográfica de Walter Carvlaho de 2009, Budapeste, repone el mismo juego ficcional de la novela, ahora arrastrado al cine y abriendo una zona de autoría colectiva respecto de la ficción. La segunda novela, Dívorcio, de Ricardo Lísias, permite detenernos en un juego coincidente entre firma autoral, narrador y personaje, pero a partir de una devaluación de la imagen autoral que esa firma escribe. Estas dos formas me permiten repensar qué significa ser un autor y leer algunas de las condiciones de la ficción brasileña (y conosureña) del presente. Neste artigo, trabalho a relação entre a assinatura e autoria nos romances Budapeste, de Chico Buarque, e Divórcio, de Ricardo Lísias. Explorarei o gesto da autoria como elemento à margem e inexpressivo, que se torna presente pelo uso das assinaturas de autor que as duas ficções fazem. Na de Lísias, como jogo de espelhos entre um ghostwriter que se torna reconhecido em um país estrangeiro, e em Chico Buarque, na medida em que a imagem de escritor cresce a partir da publicação do livro. Além disso, analisarei a versão cinematográfica de Walter Carvalho, Budapeste (2009), que redefine o mesmo jogo do romance, mas agora no cinema, abrindo uma área de autoria coletiva sobre a ficção. Em Divórcio, Ricardo Lísias escreve um jogo de correspondência entre a assinatura, o narrador e a personagem, mas a partir de uma desvalorização da imagem do autor que escreve. Essas duas formas permitem-me repensar o que significa ser um autor e ler algumas das condições da ficção brasileira do presente. In this paper I approach the relationships between signature and authorship in Budapeste, by Chico Buarque and Divórcio, by Ricardo Lísias. It is my interest to linger in the gesture as an inexpresive edge that becomes present in the usage of authorials signatures that both fictions do. One as a mirror game between a ghostwriter that becomes recognized in a foreign country and Chico Buarque, who’s impact as a writer grows from the publication of his book. Besides, I stop in how the cinematographic version of Walter Carvalho of 2009, Budapeste, reinstates the same fictional game of a novel, now drag to the cinema and opening a collective authorship zone regarding fiction. The second novel, Divórcio, by Ricardo Lísias, allow us to stop in a coincident game between authorial signature, narrator and character, but starting from a devaluation of the authorial image that that signature writes. These two ways allow me to rethink what it means to be an author and to read some of the conditions of Brazilian fiction - and south American - of the present.
Firma y autoría en Budapeste, de Chico Buarque, y en Divórcio, de Ricardo Lísias
Título:
Assinatura e autoria em Budapeste, de Chico Buarque, e Divórcio, de Ricardo Lísias;
Signature and authorship in Budapeste, by Chico Buarque, and Divórcio, by Ricardo Lísias
Signature and authorship in Budapeste, by Chico Buarque, and Divórcio, by Ricardo Lísias
Fecha de publicación:
01/2017
Editorial:
Universidade de Brasília
Revista:
Estudos de Literatura Brasileira Contemporanea
ISSN:
1518-0158
Idioma:
Español
Tipo de recurso:
Artículo publicado
Clasificación temática:
Resumen
Palabras clave:
Firma
,
Autoría
,
Mercado
,
Contemporaneidad
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Citación
Molina, Cristian Julio; Firma y autoría en Budapeste, de Chico Buarque, y en Divórcio, de Ricardo Lísias
; Universidade de Brasília ; Estudos de Literatura Brasileira Contemporanea; 50; 1-2017; 172-186
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