Renta agraria y derechos de exportación durante el gobierno de Mauricio Macri: La relación del gobierno con la burguesía agraria y los terratenientes

Abstract

La administración Macri (2015-2019) llegó al gobierno con la promesa de reducir a cero los derechos de exportación para commodities en general y para commodities agrícolas en particular, lo que le valió el apoyo de la amplia mayoría del empresariado rural. Sin embargo, la política de derechos de exportación sobre commodities agrícolas, luego de una reducción inicial, resultó ser similar a la que históricamente rigió en Argentina. Este trabajo describe los vaivenes de dicha administración en materia de política agraria en general y derechos de exportación en particular, debatiendo los motivos de fondo que impidieron al gobierno llevar a cabo su compromiso. El análisis expone los límites al privilegio de la burguesía agraria y los terratenientes en tanto fracción de clase en la alianza que sustentó a Cambiemos y las restricciones estructurales del proceso político que el macrismo encarnó.

The Macri administration (2015-2019) came into government with the promise of reducing to zero export duties for commodities in general and agricultural commodities in particular, which earned him the support of the majority of rural entrepreneurs. However, the policy of export duties on agricultural commodities, after an initial reduction, turned out to be similar to the one that was historically governed in Argentina. This work describes the ups and downs of the administration in terms of agrarian policy in general, and export rights in particular, debating the underlying reasons that prevented the government from carrying out its commitment. The analysis exposes the limits to the privilege of the agrarian bourgeoisie and the landowners as a class fraction in the alliance that supported Cambiemos and the structural restrictions of the political process that macrismo embodied.

A administração Macri (2015-2019) veio ao governo com a promessa de reduzir os direitos de exportação a zero para commodities em geral e para commodities agrícolas em particular, o que lhe rendeu o apoio da grande maioria do empreendedorismo rural. Contudo, a política de direitos de exportação sobre produtos agrícolas, depois de uma redução inicial revelou-se semelhante à que historicamente prevaleceu na Argentina. Este trabalho descreve os altos e baixos da referida administração no que diz respeito à política agrícola em geral e aos direitos de exportação em particular, debatendo as razões para antecedentes que impediram o governo de cumprir o seu compromisso. A análise expõe os limites do privilégio da burguesia sociedade agrária e os proprietários de terras como fração de classe na aliança que apoiou Cambiemos e as restrições estruturais do processo político que o Macrismo incorporou.