Humano y masculino: Puntos de expansión. En torno a la interseccionalidad y reciprocidad entre sistemas de opresión

Abstract

A partir de la presente reflexión teórico-crítica buscamos efectuar una contribución a la discusión que ubica al antiespecismo decolonial como alternativa posible a una realidad de explotación y depredación globalizada. En la primera parte se realiza un recorrido a través de las vinculaciones entre sistemas de opresión tales como el capitalismo, colonialismo, especismo, patriarcado y racismo. Luego se tematiza el impacto que tienen estos sistemas en las vidas de animales no humanos utilizados para consumo alimenticio, en el ambiente y en grupos humanos subalternizados. Finalizamos con un análisis acerca de distintos formatos de masculinidades, haciendo foco en sus posibles transiciones desde elementos funcionales a los sistemas de dominación, a alternativas que los disputen y subviertan.

A partir dessa reflexão teórico-crítica, buscamos dar uma contribuição para a discussão que situa o antiespecismo decolonial como uma possível alternativa a uma realidade de exploração e predação globalizada. Na primeira parte, é feito um percurso pelas ligações entre sistemas de opressão como o capitalismo, o colonialismo, o especismo, o patriarcado e o racismo. Em seguida, é tematizado o impacto que esses sistemas têm na vida de animais não humanos que são usados para consumo alimentício, no meio ambientee em grupos humanos subalternizados. Terminamos com uma análise de diferentes formatos de masculinidade, centrando-nos nas suas possíveis transições de elementos funcionais a sistemas de dominação, a alternativas que os contestam e subvertem.

From this theoretical-critical reflection, we seek to make a contribution to the discussion that locates decolonial anti-speciesism as a possible alternative to a reality of globalized exploitation and predation. In the first part, we expose the links between systems of oppression such as capitalism, colonialism, speciesism, patriarchy and racism. Then we analyze the impact that these systems have on the lives of non-human animals used as food, on the environment and on subalternized human groups. We end with an analysis of different masculinity formats, focusing on their possible transitions from functional elements to alternatives that dispute and subvert systems of domination.