Artículo
El artículo propone revisar las categorías a través de las que se fundó, en América Latina, el estudio de las relaciones entre identidades nacionales y fútbol, especialmente las de “arena pública”, inspirada por la obra de Clifford Geertz, y la de “zonas libres” de una cultura, introducida por el antropólogo argentino Eduardo Archetti para investigar la fundación de un “nacionalismo popular deportivo” en los comienzos del siglo XX. Para ello, se examinan los modos en los que la reciente victoria argentina en la Copa del Mundo de Qatar 2022 fue narrada en los relatos televisivos y en la experiencia de los hinchas, así como los avatares de su (imposible) captura política. Finalmente, el trabajo indaga en el desplazamiento del héroe político al post-político: los juegos narrativos que posibilitan el pasaje de Maradona a Messi. This article proposes to review the categories through which the study of the relationship between national identities and football was founded in Latin America, especially those of "public arena", inspired by the work of Clifford Geertz, and that of "free zones" of a culture, introduced by the Argentine anthropologist Eduardo Archetti to investigate the foundation of a "popular sporting nationalism" in the early twentieth century. To this end, it examines the ways in which Argentina's recent victory in the Qatar 2022 World Cup was narrated in television accounts and in the experience of fans, as well as the vicissitudes of its (impossible) political capture. Finally, the paper explores the shift from political hero to post-political hero: the narrative games that make the passage from Maradona to Messi possible. Este artigo se propõe a revisar as categorias por meio das quais o estudo da relação entre identidades nacionais e futebol foi fundado na América Latina, especialmente as de "arena pública", inspiradas no trabalho de Clifford Geertz, e a de "zonas livres" de uma cultura, introduzida pelo antropólogo argentino Eduardo Archetti, para investigar a fundação de um "nacionalismo esportivo popular" no início do século XX. Para isso, examina as maneiras pelas quais a recente vitória da Argentina na Copa do Mundo de 2022 no Catar foi narrada em relatos televisivos e na experiência dos torcedores, bem como as vicissitudes de sua (impossível) captura política. Por fim, o artigo explora a mudança do herói político para o herói pós-político: os jogos narrativos que tornam possível a passagem de Maradona para Messi.
¿Para qué sirve ganar un Mundial?: Treinta y seis años de fútbol y nación(alismo) en Argentina
Título:
What is the point of winning a World Cup?: Thirty-six years of football and nation(alism) in Argentina;
Qual é o objetivo de ganhar uma Copa do Mundo?: Trinta e seis anos de futebol e nacional(ismo) na Argentina
Qual é o objetivo de ganhar uma Copa do Mundo?: Trinta e seis anos de futebol e nacional(ismo) na Argentina
Fecha de publicación:
05/2024
Editorial:
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Programa de Pós-graduação em Comunicação
Revista:
Alceu
ISSN:
1518-8728
e-ISSN:
2175-7402
Idioma:
Español
Tipo de recurso:
Artículo publicado
Clasificación temática:
Resumen
Palabras clave:
Nacionalismo
,
Identidad
,
Argentina
,
Copa del Mundo
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Citación
Alabarces, Pablo Alejandro; Branz, Juan Bautista; Garriga Zucal, Jose Antonio; ¿Para qué sirve ganar un Mundial?: Treinta y seis años de fútbol y nación(alismo) en Argentina; Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Programa de Pós-graduação em Comunicação; Alceu; 24; 52; 5-2024; 59-83
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