Artículo
La reforma psiquiátrica se encuentra en proceso en la región de América La-tina y el Caribe. Específicamente en Argentina, el modelo de salud mental comunitaria está en construcción, siendo aún observable la presencia de internaciones psiquiátricas prolongadas, principalmente en hospitales neuropsiquiátricos. Resulta así necesario monitorear la reforma psiquiátrica, siendo una de las vías para ello el análisis de las actitudes de la sociedad hacia la internación psiquiátrica prolongada como modalidad de atención en salud mental. Así, se realizó un estudio observacional analítico en la Provincia de Buenos Aires, Argentina, en el año 2021, en donde se analizaron las actitudes de vecinos de personas que tuvieron internaciones psiquiátricas prolongadas y que recibían apoyos a la vivienda. Se hicieron cuestionarios a vecinos y no vecinos, indagándose por las actitudes hacia la internación psiquiátrica prolongada como modalidad de tratamiento, así como la distancia social hacia personas que tuvieron internaciones psiquiátricas, y también entrevistas a profundidad con informantes clave de barrios en donde habitan personas con problemáticas severas de salud mental y que reciben apoyos a la vivienda. No se identifica-ron diferencias estadísticamente significativas en las actitudes en relación a la internación psiquiátrica prolongada como modalidad de tratamiento de vecinos y no vecinos, ni tampoco respecto a la distancia social hacia personas que tuvieron internaciones psiquiátricas. Los informantes clave condicionaron su valoración sobre la internación prolongada, y valoraron el rol de los equipos de apoyo para posibilitar la vida en comunidad. A psychiatric reform is underway in Latin America and the Caribbean. Specifically in Argentina, a model of community mental health is being built, and prolonged psychiatric hospitalizations are still taking place, especially in neuropsychiatric hospitals. Therefore, it is necessary to closely monitor the psychiatric reform. One of the possible ways to monitor the reform is by analyzing society’s attitudes towards prolonged psychiatric hospitalization as a mean of mental health treatment. Thus, an analytical observational study was conducted at the Buenos Aires Province, Argentina, in 2021, to analyze the behavior of neighbors of people who had prolonged psychiatric hospitalizations and who received housing support. Questionnaires were applied to neighbors and non-neighbors, addressing the behaviors toward prolonged psychiatric hospitalization as a mean of treatment, social distance toward people who were hospitalized, as well as specific interviews with key informants from neighborhoods where people with severe mental health disorders and who receive housing support live. Based on the answers of neighbors and non-neighbors, no statistically significant differences were identified in behaviors toward prolonged psychiatric hospitalization as a mean of treatment, nor for social distance in relation to people who were hospitalized. Key informants conditioned their assessment of prolonged hospitalization and valued the role of support teams in making community life viable. Uma reforma psiquiátrica está em curso na América Latina e Caribe. Especificamente na Argentina, um modelo de saúde mental comunitária está sendo construído, ainda acontecendo internações psiquiátricas prolongadas, principalmente em hospitais neuropsiquiátricos. Faz-se necessário, portanto, o acompanhamento da reforma psiquiátrica. Uma das formas de fazê-lo é analisando as atitudes da sociedade frente à internação psiquiátrica prolongada como forma de tratamento da saúde mental. Assim, foi realizado um estudo observacional analítico na Província de Buenos Aires, Argentina, no ano de 2021, onde foram analisadas as atitudes de vizinhos de pessoas que tiveram internações psiquiátricas prolongadas e que receberam apoio habitacional. Foram aplicados questionários a vizinhos e não vizinhos, questionando as atitudes em relação à internação psiquiátrica prolongada como forma de tratamento, bem como a distância social em relação às pessoas que foram internadas, e também entrevistas específicas com informantes-chave de bairros onde vivem pessoas com problemas graves de saúde mental e que recebem apoio habitacional. Com base nas respostas de vizinho e não vizinhos, não foram identificadas diferenças estatisticamente significantes nas atitudes em relação à internação psiquiátrica prolongada como forma de tratamento, nem em relação à distância social em relação às pessoas que foram internadas. Os informantes-chave condicionaram sua avaliação da hospitalização prolongada e valorizaram o papel das equipes de apoio na viabilização da vida comunitária.
Actitudes de vecinos acerca del tratamiento y la vida en comunidad de personas con problemáticas severas de salud mental en Argentina
Título:
Attitudes of neighbors about the treatment and community life of people with severe mental health disorders in Argentina;
Atitudes de vizinhos sobre o tratamento e a vida comunitária de pessoas com problemas graves de saúde mental na Argentina
Atitudes de vizinhos sobre o tratamento e a vida comunitária de pessoas com problemas graves de saúde mental na Argentina
García, Elena; Guadalupe, Ares Lavalle; Borelli, Mariana; Fernández, Marina A.; Agrest, Martín; Ardila Gómez, Sara Elena
Fecha de publicación:
10/2023
Editorial:
Fundação Oswaldo Cruz
Revista:
Cadernos de Saúde Pública
ISSN:
0102-311X
e-ISSN:
1678-4464
Idioma:
Español
Tipo de recurso:
Artículo publicado
Clasificación temática:
Resumen
Palabras clave:
Vivienda
,
Servicios Comunitarios de Salud Mental
,
Actitud
,
Inclusión Social
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Citación
García, Elena; Guadalupe, Ares Lavalle; Borelli, Mariana; Fernández, Marina A.; Agrest, Martín; et al.; Actitudes de vecinos acerca del tratamiento y la vida en comunidad de personas con problemáticas severas de salud mental en Argentina; Fundação Oswaldo Cruz; Cadernos de Saúde Pública; 39; 10; 10-2023; 1-13
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