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Artículo

La episteme zapatista: Otra forma de ver el mundo y hacer política

Título: A episteme zapatista: Uma outra forma de ver o mundo e fazer política;
The zapatist episteme: A different way of seeing the world and making politics;
L’episteme zapatiste: Une autre vision du monde et de la politique
Darling, Victoria InésIcon
Fecha de publicación: 05/2020
Editorial: Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais
Revista: Revista Brasileira de Ciências Sociais
ISSN: 0102-6909
e-ISSN: 1806-9053
Idioma: Español
Tipo de recurso: Artículo publicado
Clasificación temática:
Tópicos Sociales

Resumen

 
El artículo problematiza la singularidad política de los zapatistas de México. Se analiza el derrotero de sus formas de organización autónoma como resultado del proceso de acumulación política que hasta el presente confronta y va a destiempo de la institucionalidad política mexicana. Al estudiar aspectos distintivos de las etnias que conforman al movimiento, se aborda la forma en que estos pueblos ocuparon el territorio confrontando con la estructura agraria dominante, la finca, su modo de producción, la religiosidad, así como sus mitos. De esta manera, se articulan saberes que componen aquello que denominamos episteme zapatista. Contribuyendo al campo de estudios sociológicos de los movimientos sociales vis a vis las perspectivas críticas de la modernidad/colonialidad, la investigación releva de manera interdisciplinar aspectos de la vida cotidiana colectiva de los indígenas zapatistas en consonancia con los procesos políticos que impulsaron al enfrentar las formas estatales de construcción del orden.
 
O artigo problematiza a singularidade da política dos zapatistas do México. A trajetória das suas formas de organização autônoma é analisada como resultado do processo de acumulação política que até o presente confronta com a institucionalidade política mexicana. Aspectos distintivos dos grupos étnicos que compõem o movimento são estudados como a maneira na qual eles ocuparam o território confrontado com a estrutura agrária da fazenda, o seu modo de produção, a sua religiosidade, e a su construção de mitos. Deste modo, os conhecimentos sao articulado num complexo que chamamos de episteme zapatista. Contribuindo ao campo de estudos sociológicos dos movimentos sociais vis a vis as perspectivas críticas da modernidade/colonialidade, a pesquisa aborda de maneira interdisciplinar aspectos do cotidiano coletivo dos povos indígenas e os seus processos políticos que, persistentes, ainda enfrentam a ordem do Estado.
 
The article problematizes the singularity of the political construction of the Zapatists in Mexico. We analyze its forms of autonomous organization, considering them as a result of a political accumulation process that confronts and goes in the opposite direction of the political order of Mexican institutions. Considering aspects of the different ethnic groups that joined the movement, we describe the way they occupied the territory in relation to the agrarian order of la finca, their mode of production, their religiosity, and their myths. A Zapatist episteme articulates these different elements of knowledge. This research reveals the collective daily life of the indigenous people of the southern Mexico in consonance with political processes that still confront the State order. It also contributes to the sociological field of social movements and the critical perspectives of modernity / coloniality, taking an interdisciplinary approach.
 
Cet article étudie la singularité de la politique des zapatistes du Mexique. Ses formes d'organisation autonome sont analysées comme résultat du processus d'accumulation politique qui, jusqu'à aujourd'hui, s'oppose à l'institutionnalisation politique. Différents aspects des groupes ethniques qui composent le mouvement sont abordés, comme l'occupation du territoire face à la structure agraire de la propriété agricole, le mode de production, la religiosité ou encore la construction de mythes. Les connaissances sont articulées à travers ce que nous nommons l'épistémè zapatiste. Pour contribuer au champ d'études sociologiques des mouvements sociaux vis-à-vis et avec les perspectives critiques de la modernité/colonialité, la recherche aborde de manière interdisciplinaire des éléments du quotidien collectif des peuples amérindiens et leurs processus politiques qui continuent d'affronter l'ordre de l’État.
 
Palabras clave: AUTONOMY , DECOLONIALITY , INDIGENOUS PEOPLE , POLITICS
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info:eu-repo/semantics/openAccess Excepto donde se diga explícitamente, este item se publica bajo la siguiente descripción: Creative Commons Attribution 2.5 Unported (CC BY 2.5)
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URI: http://hdl.handle.net/11336/168718
URL: https://www.scielo.br/pdf/rbcsoc/v35n104/0102-6909-rbcsoc-35-104-e3510408.pdf
DOI: https://doi.org/10.1590/3510408/2020
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Citación
Darling, Victoria Inés; La episteme zapatista: Otra forma de ver el mundo y hacer política; Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais; Revista Brasileira de Ciências Sociais; 35; 104; 5-2020; 1-22
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