Artículo
Objetivo: se analiza la crítica de Bourdieu a la "fenomenología social", así como las objeciones producidas por sociólogos de orientación fenomenológica a la noción de habitus, para proponer una lectura alternativa inspirada en la fenomenología de Merleau-Ponty. Metodología: se aplicó una lectura analítica de las obras de Bourdieu, Merleau-Ponty y de las exégesis críticas de orientación fenomenológicas de Thoop & Murphy y Belvedere. Resultados: se objeta en Throop & Murphy la acusación sobre el determinismo del habitus y la falta de aportes de Bourdieu, señalando el desarrollo de una teoría de la dominación merleaupontyana centrada en la formación de habitus corporales. Frente a las críticas de Belvedere a la noción de habitus, se responde con una reelaboración basada en Merleau-Ponty donde el cuerpo-agente es parcialmente estructurado por un habitus entrelazado a una dimensión actual. Contra el teoricismo y el determinismo, se ilustra con resultados de una investigación sobre becarias de un colegio de clases altas de Buenos Aires, Argentina. Conclusiones: se concluye que las críticas a Bourdieu caen en el teoricismo, obviando los análisis empíricos donde se apropia de la fenomenología. Se señala que recuperando la perspectiva merleaupontyana se puede fundamentar una antropología reflexiva de los poderes y modos de dominación y restituir la praxeología a la tradición fenomenológica. Objective: to propose an alternative reading of Bourdieu's notion of habitus inspired by the phenomenology of Merleau-Ponty, based on the analysis of Bourdieu’s criticism of "social phenomenology" and of the objections produced by sociologists with a phenomenological orientation. Methodology: an analytical reading of the works of Bourdieu, Merleau-Ponty and of the phenomenologically oriented critical exegeses of Thoop & Murphy and Belvedere was applied. Results: Throop and Murphy object to the accusation about the determinism of habitus and Bourdieu’s lack of input, pointing to the development of a Merleau-Pontyan theory of domination focused on the formation of corporal habitus. Faced with Belvedere's criticism of the notion of habitus, a reply was proposed, consisting on a reworking based on Merleau-Ponty in which the agent-body is partially structured by a habitus intertwined to a actual dimension. In opposition to theoricism and determinism, the proposal was illustrated with the results of an investigation of scholarship students from upper class high school in Buenos Aires, Argentina. Conclusions: it is concluded that the criticisms of Bourdieu fall into theoricism, ignoring the empirical analyses where phenomenology is appropriated. In addition, it is pointed out that by recovering the Merleaupontian perspective, a reflexive anthropology of the powers and modes of domination can be founded and praxeology can be restored to the phenomenological tradition. Objetivo: propor uma leitura alternativa da noção de habitus de Bourdieu inspirada na fenomenologia de Merleau-Ponty, com base na análise da crítica de Bourdieu à "fenomenologia social" e das objeções produzidas por sociólogos com orientação fenomenológica. Metodologia: foi aplicada uma leitura analítica dos trabalhos de Bourdieu, Merleau-Ponty e da exegese crítica orientada à fenomenologia de Thoop & Murphy e Belvedere. Resultados: A acusação sobre o determinismo do habitus e a falta de contribuições de Bourdieu, objetivando o desenvolvimento de uma teoria de dominação Merleaupontyana focada na formação do habitus corporais, é objetada por Throop & Murphy. Diante da crítica de Belvedere à noção de habitus, foi respondida com um retrabalho baseado em Merleau-Ponty, onde o corpo do agente é parcialmente estruturado por um habitus entrelaçado a uma dimensão atual. Contra o teorismo e o determinismo, foi ilustrado com os resultados de uma investigação de bolsistas de uma faculdade de alta classe em Buenos Aires, Argentina. Conclusões: conclui-se que as críticas de Bourdieu se enquadram no teorismo, ignorando as análises empíricas em que a fenomenologia é apropriada. conclui-se que as críticas de Bourdieu se enquadram no teorismo, ignorando as análises empíricas em que a fenomenologia é apropriada. Assinala-se que, ao recuperar a perspectiva merleaupontiana, uma antropologia reflexiva dos poderes e modos de dominação pode ser fundada e a praxeologia pode ser restaurada à tradição fenomenológica.
Fuegos cruzados: Bourdieu, la crítica a la fenomenología social y el habitus
Título:
Crossfires. Bourdieu, Criticism of Social Phenomenology and Habitus;
Fogos cruzados. Bourdieu, crítica à fenomenología e ao habitus social
Fogos cruzados. Bourdieu, crítica à fenomenología e ao habitus social
Fecha de publicación:
07/2020
Editorial:
Universidad Autónoma de Manizales
Revista:
Ánfora
e-ISSN:
2248-6941
Idioma:
Español
Tipo de recurso:
Artículo publicado
Clasificación temática:
Resumen
Palabras clave:
BOURDIEU
,
FENOMENOLOGÍA SOCIAL
,
HABITUS
,
MERLEAU-PONTY
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Citación
Dukuen, Juan Pablo; Fuegos cruzados: Bourdieu, la crítica a la fenomenología social y el habitus; Universidad Autónoma de Manizales; Ánfora; 27; 49; 7-2020; 17-42
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